Cada vez mais angustiada em ver pelo bairro crianças entre seis e treze anos, sem escola e sem alimentos, Lúcia resolve fornecer merenda às que apareciam, por intermédio de uma pessoa da comunidade da Nova Divinéia.
Trinta crianças chegaram a ser atendidas naquela época. Apesar de ter sido reduzido o número de crianças pedintes, maquinava na cabeça de Lúcia “criança necessita de escola e não só de merenda”.
Após consultar amigos, Lúcia resolveu criar uma sociedade beneficente que custeasse as despesas. A escola seria construída por sua própria conta.
Após consultar amigos, Lúcia resolveu criar uma sociedade beneficente que custeasse as despesas. A escola seria construída por sua própria conta.
Encontrada boa receptividade, pôs “mãos à obra”. A ajuda da comunidade do bairro, dos associados e até mesmo de amigos na Alemanha, como Irene Dierksmeier, que conheceu o bispo D. Edilberto em vida (o bispo que nomeou a escola), incentivaram a continuidade do projeto.
No dia 10 de outubro de 1994 tomou posse a primeira diretoria da Associação Dom Edilberto de Ajuda a Crianças Carentes. A Escola foi inaugurada com uma professora, uma merendeira e a matrícula de 30 alunos. O sonho começava a se materializar.
Em 2008 foi inaugurado o novo prédio da escola D. Edilberto, na Rua Limite, do bairro do IAPI. O prédio permitiu oferecer às crianças uma melhor estrutura para educação e formação.